Diferenças entre edições de "Resolução de triângulos"

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(Resolução de triângulos retângulos)
(Resolução de triângulos retângulos)
Linha 52: Linha 52:
  
  
Cálculo de C: C=90º(34º528)=55º752
+
Cálculo de C:   C=90º(34º528)=55º752
  
  

Revisão das 00h24min de 19 de fevereiro de 2013

Referência : Não citável Esta página ainda não foi aprovada.
Autor: João Nuno Tavares e Ângela Geraldo
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Índice

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O que é resolver um triângulo

Em qualquer triângulo podemos considerar como elementos principais os seus três lados e os três ângulos internos e todos os outros elementos como elementos secundários, como por exemplo, as alturas, as medianas, o raio do círculo circunscrito, etc.

A resolução de triângulos consiste em determinar alguns elementos do triângulo a partir de elementos já conhecidos. Quando nos referimos a determinar os elementos queremos dizer determinar a medida desses elementos.


Resolução de triângulos retângulos

Relações entre os seus elementos

Considerando um triângulo retângulo [ABC] e designemos por a, b e c os lados desse triângulo e por A, B e C os seus ângulos internos opostos a cada um dos lados, respetivamente.

Estes seis elementos do triângulo satisfazem relações importantes, tais como (considerando A=90º):

a2=b2+c2
(Teorema de Pitágoras)
B+C=90º
(ângulos complementares)

Pelas definições de seno e cosseno de um ângulo agudo sabemos que sinB=ba e cosB=ca donde resulta que, b=asinB e c=acosB.


Como B e C são ângulos complementares temos ainda que sinB=cosC e que cosB=sinC, passando as fórmulas anteriores a serem equivalentes a b=acosC e c=asinC, respetivamente.


Resolução de triângulos retângulos

Sabemos que para definir um triângulo precisamos conhecer três dos seus elementos, sendo um deles necessariamente um lado. Como estamos a considerar triângulos retângulos um dos ângulos já é conhecido, o ângulo reto, por isso bastam mais dois elementos. Exstem assim quatro casos possíveis.


1ºcaso - São conhecidos a hipotenusa e um ângulo agudo

Neste caso, para determinar a amplitude do ângulo agudo desconhecido, usamos o facto de B e C serem ângulos complementares. Em seguida, usamos as fórmulas b=asinB e c=acosB para determinar o comprimento dos dois catetos.


Exemplo:

Sabendo que a hipotenusa a=32,63 cm e que o ângulo agudo B=34º528, temos então que:


Cálculo de C: C=90º(34º528)=55º752


Cálculo do comprimento dos catetos:

b=asinBb=32,63×sin(55º752)b26,77 cm

c=acosBc=32,63×cos(55º752)c18,65 cm


2ºcaso - São conhecidos um cateto e um ângulo agudo

Neste caso, para determinar a amplitude do ângulo agudo desconhecido, usamos o facto de B e C serem ângulos complementares. Em seguida, considerando o ângulo oposto ao cateto conhecido, sabemos que o seno desse ângulo é igual ao quociente entre o cateto conhecido (cateto oposto) e a hipotenusa, daí resulta que o comprimento da hipotenusa é igual ao quociente entre o cateto e o seno desse ângulo. Ou, se considerarmos o ângulo agudo cujo cateto adjacente é o cateto conhecido, sabemos que o cosseno desse ângulo é igual ao quociente entre o cateto conhecido e a hipotenusa, daí resulta que o comprimento da hipotenusa é igual ao quociente entre o cateto e o cosseno desse ângulo. Para determinar o terceiro lado do triângulo usamos o Teorema de Pitágoras.

Exemplo:


3ºcaso - São conhecidos a hipotenusa e um cateto

Para determinarmos o comprimento do terceiro lado do triângulo usamos diretamente o Teorema de Pitágoras. Conhecidos os três lados do triângulo, utilizamos as razões trigonométricas para determinar a amplitude de cada um dos ângulos agudos.

Exemplo:


4ºcaso - São conhecidos os dois catetos

O comprimento da hipotenusa pode ser determinado através do Teorema de Pitágoras. Para se determinar a amplitude de cada um dos ângulos agudos usamos uma das razões trigonométricas.

Exemplo:

Resolução de triângulos quaisquer