Sismo

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Referência : Dias, A.J.G., Freitas, M.C.A.O., Guedes, F., Bastos, M.C., (2014) Sismo, Rev. Ciência Elem., V2(3):206
Autor: A. Guerner Dias, Conceição Freitas, Florisa Guedes, Cristina Bastos
Editor: Manuela Marques
DOI: [http://doi.org/10.24927/rce2014.206]


Abalo da crusta terrestre resultante da brusca libertação de energia, no interior da crusta terrestre.

Quando os abalos são muito fracos, apenas registados pelos sismógrafos, designam-se por microssismos. Quando os abalos são muito fortes, registados em toda a Terra, designam-se vulgarmente por terramotos.

Conforme a profundidade a que se originam os sismos podem ser:

- superficiais – até 70 km;

- intermédios – entre 70 a 300 km;

- profundos – de 300 a 700 km.

Os sismos podem ser causados por:

- movimentos tectónicos – devido a movimentos ao longo de uma falha ou dos limites das placas tectónicas. As rochas no interior da Terra estão sujeitas a pressões. Quando as tensões acumuladas ultrapassam o limite de elasticidade das rochas, estas fracturam, libertando-se a energia aprisionada. A maioria dos sismos ocorre ao longo dos limites das placas tectónicas sendo, portanto, considerados zonas sísmicas. Estes são os sismos mais violentos e perigosos;

- fenómenos vulcânicos – devido à actividade vulcânica como, por exemplo, a ascenção de magma;

- desabamentos de cavidades naturais ou de terrenos; - outras causas naturais como ondas do mar, chuva ou vento; - actividade humana – como o enchimento de albufeiras, o uso de explosivos, exploração mineira e outras.



Criada em 18 de Janeiro de 2010
Revista em 24 de Fevereiro de 2011
Aceite pelo editor em 24 de Fevereiro de 2011