Raphanus raphanistrum L.

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Referência : Almeida, R., Antunes, S. C. (2019) Diversidade Vegetal do Polo 3 da UPorto: HERBÁCEAS, Rev. Ciência Elem., V7(1):00A
Autores: Rubim Almeida e Sara Cristina Antunes
Editor: José Ferreira Gomes
DOI: [http://doi.org/10.24927/rce2019.00A]
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Planta de caules eretos, cobertos na base por pêlos compridos e rígidos, algo picantes. Folhas pecioladas, com pêlos, as basais arrosetadas, lirada-penatissectas, com 2 a 8 pares de segmentos laterais, com o terminal maior quase orbicular; as folhas caulinares superiores são inteiras e lineares. Inflorescências em cacho. Corola com 4 pétalas de unha comprida dispostas em cruz, branco-amareladas com nervação violácea. Cálice com 4 sépalas, eretas, livres, dispostas em 2 verticilos, as externas gibosas na base. Androceu em geral com 6 estames, tetradinâmicos, hipogínicos, com filete simples e estigma inteiro ou bilobado. O fruto é uma síliqua, por vezes, um lomento.

Família: BRASSICACEAE (CRUCIFERAE) [BRASSICACEAE]

Nome Científico: Raphanus raphanistrum L. [Raphanus silvestris Lamk.]

Nome Vernáculo: Cabresto, Cabrestos, Ineixa, Labrêsto-branco, Rábano silvestre, Rábão, Rábão-bravo, Rábão-silvestre, Saramago, Saramago-de-fruto-articulado, Saramago-de-fruto-delgado, Saramago-de-fruto-grosso.

Ecologia: Planta anual ou perene, ruderal, ocorrendo em campos cultivados e incultos, pousios, com entulhos, searas, pomares, olivais, bermas de caminhos e baldios.

Floração: Fevereiro a Novembro.

Estatuto: Nativa, com larga distribuição em regiões temperadas do norte de Africa, Europa e em áreas do oeste da Ásia.

Observações: As folhas jovens, cruas ou cozinhadas, cortadas finamente são deliciosas, quer em saladas, quer como acompanhamento. As sementes, cruas ou cozinhadas, com um odor muito forte (pungente), podem ser reduzidas a farinha e utilizadas como um substituto da mostarda. As flores cruas podem ser usadas em saladas ou como substitutos de brócolos.

[editar] Notas

Imagem disponível para download no Banco de Imagens da Casa das Ciências.