Taraxacum ekmanii Dahlst.

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Referência : Almeida, R., Antunes, S. C. (2019) Diversidade Vegetal do Polo 3 da UPorto: HERBÁCEAS, Rev. Ciência Elem., V7(1):00A
Autores: Rubim Almeida e Sara Cristina Antunes
Editor: José Ferreira Gomes
DOI: [http://doi.org/10.24927/rce2019.00A]
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Planta herbácea, até 50 cm de altura, com rizoma grosso, com látex branco. Folhas em roseta basilar densa, oblongas ou lanceoladas, roncinadas, com segmentos mais ou menos triangulares. Inflorescências em capítulos multifloros, de flores amarelo-intenso, liguladas. Os capítulos fecham durante a noite e abrem ao amanhecer. Invólucro com brácteas externas curtas, lanceolado-lineares, e brácteas internas maiores, subiguais e direitas. Recetáculo convexo e nu. O fruto é uma cípsela terminada em rostro comprido, filiforme.

Família: ASTERACEAE (COMPOSITAE)

Nome Científico: Taraxacum ekmanii Dahlst.

Nome Vernáculo: Amor-dos-homens, Bufasa-de-lobo, Coroa-de-monge, Dente-de-leão, Frango, Inteligência-de-mulher, O-teu-pai-é-careca, Quartilho, Taráxaco.

Ecologia: Planta vivaz e ruderal, ocorrendo em prados, sítios húmidos e campos cultivados.

Floração: Março a Dezembro.

Estatuto: Nativa, sendo observada no sul da Europa e na região Mediterrânea, natural da Macaronésia, nomeadamente dos Açores.

Observações: As folhas podem ser consumidas cruas ou cozinhadas. As flores são boas em saladas ou em infusões. Delas pode ser obtido um vinho interessante, mas as flores não podem conter partes verdes. Os botões florais podem ainda ser usados em pickles tal como as alcaparras. As raízes de plantas com dois anos podem ser colhidas no Outono e depois de limpas, secas e torrefactas são usadas para obter um substituto do café.

Notas

Imagem disponível para download no Banco de Imagens da Casa das Ciências.