Medicago lupulina L.

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Referência : Almeida, R., Antunes, S. C. (2019) Diversidade Vegetal do Polo 3 da UPorto: HERBÁCEAS, Rev. Ciência Elem., V7(1):00A
Autores: Rubim Almeida e Sara Cristina Antunes
Editor: José Ferreira Gomes
DOI: [http://doi.org/10.24927/rce2019.00A]
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Planta herbácea prostrada ou ascendente e mais ou menos pubescente. Caules até 50 cm. Folhas trifoliadas, com folíolos largamente obovados a quase orbiculares, com dentes marginais agudos e próximos, de ápice arredondado ou truncado. Inflorescências em cachos mais ou menos simétricos, multilaterais, com cerca de 20 flores cada. Corola amarela com estandarte muito mais comprido que as asas. O fruto é uma vagem espiralada, mais ou menos reniforme, curva e comprimida, inerme, glabra ou pilosa, negra na maturação.

Família: FABACEAE (LEGUMINOSAE) [PHASEOLACEAE]

Nome Científico: Medicago lupulina L. [Medicago lupulina Lin.]

Nome Vernáculo: Alfafa, Alfalfa-lupulina, Lupulina, Luzerna, Luzerna-brava, Luzerna-escura, Luzerna-lobeira, Luzerna-lupulina, Luzerna-preta, Trevo-amarelo.

Ecologia: Erva anual ou perene que pode ser observada em margens de linhas de água, pastagens, depressões húmidas e campos de cultivo; podendo ocorrer em todo o tipo de substratos.

Floração: Março a Outubro.

Estatuto: Nativa, amplamente distribuída pela Europa, norte e este de África, centro e sudoeste da Ásia e Macaronésia (Canárias e Madeira); atualmente está descrita como cosmopolita, estando naturalizada na Austrália, Japão, no subcontinente Indiano, América, África do Sul e Açores.

Observações: As folhas podem ser consumidas cozinhadas. Outras partes da planta (nomeadamente sementes) podem conter inibidores da tripsina. Bastante utilizada como forragem, fertilizante e cobertura do solo. Esta planta está também descrita como excelente produtora de mel.

Notas

Imagem disponível para download no Banco de Imagens da Casa das Ciências.