Equilíbrio vapor-líquido num sistema aberto

Da WikiCiências
Share/Save/Bookmark
Ir para: navegação, pesquisa

Referência : Lage, E., (2019) Equilíbrio vapor-líquido num sistema aberto, Rev. Ciência Elem., V7(3):062
Autor: Eduardo Lage
Editor: José Ferreira Gomes
DOI: [http://doi.org/10.24927/rce2019.062]
PDF Download


Todas as substâncias apresentam fases termodinâmicas distintas dependentes das condições externas a que estejam submetidas. As transições mais vulgares são as sólido-fluido (fusão) ou vapor-líquido (condensação) determinadas pela temperatura ou pressão. Qualquer transição de fase é um fenómeno cooperativo, o resultado de uma enorme quantidade de partículas (átomos ou moléculas) em interação. É, pois, um fenómeno emergente da competição entre a agitação térmica que tende a dispersar as partículas e a parte atrativa do potencial entre as partículas que tende a aglutiná-las.


Na referência 1, considerou-se o fluido como um sistema termodinâmico fechado (i.e., número fixo de partículas), submetido a uma pressão exterior constante, ficando indefinido o volume ocupado pelo fluido, mas que vem a ser determinado pelas condições de equilíbrio, tendo-se mostrado que a transição de fase corresponde à coexistência de duas soluções para o volume, as quais coalescem no ponto crítico. Aqui é apresentada uma outra descrição que, embora gerando os mesmos resultados que a anterior, é, contudo, suscetível de importantes generalizações que a primeira não consegue.

Esta nova descrição considera o sistema termodinamicamente aberto (i.e., número variável de partículas), ocupando um volume V fixo e em contacto com uma fonte de partículas que fixa o potencial químico exterior (μ0). É mostrado no Apêndice (ver eq. (A11)) que a função termodinâmica que define o equilíbrio, para volume unitário, é:


ψ(T,μ0;n)f(T,n)μ0n (1)


onde f(T,n) é a densidade volúmica de energia livre (de Helmholtz) do fluido e é a densidade (número de partículas por unidade de volume). Embora sejam aqui usadas as mesmas letras para funções termodinâmicas como as usadas na referência 1, deve sublinhar-se que são funções diferentes com distintos significados físicos. É esta função que determina a densidade (ou densidades) no equilíbrio com a fonte de partículas como mínimo absoluto da função Ψ. Assim:


ψn=0fn(T,n)=μ0 (2)


2ψn202fn2=μn0 (3)


Aqui, μ(T,n) é, por definição, o potencial químico do fluido: a condição de equilíbrio expressa pela eq. (2) desempenha, no sistema aberto, o mesmo papel que a igualdade de pressões obtida na referência 1. Adicionalmente, o mínimo absoluto de ψ é, simplesmente, o negativo da pressão exercida pelo fluido, como se mostra no Apêndice (eq. (A12)):

ψmin=p (4)


Figura 1. Isotérmicas do dióxido de carbono.

A Figura 1 exibe as isotérmicas p(n,T) para o dióxido de carbono, um exemplo do comportamento típico de muitos outros fluidos. Esta figura não é mais do que a Figura 1 na referência 1, mas onde, agora, o eixo horizontal representa a densidade. O ponto crítico é, aqui, definido pelas condições:


(pn)Tc,nc=(2pn2)Tc,nc=0 (5)


Facilmente se reconhece que são as mesmas condições invocadas na referência 1. Há várias observações a salientar nesta figura.

  • Para baixas densidades e pressões e altas temperaturas (TTc), as curvas aproximam-se da equação dos gases ideais, i.e.,p=knT, onde k é a constante de Boltzmann.

  • Seguindo uma isotérmica acima da crítica, a pressão, para densidades elevadas, é menor que a prevista para gases ideais; tal resulta da parte atrativa do potencial entre partículas, como já foi referido na referência 2.

  • Esta curvatura negativa (i.e., para baixo) é tanto mais pronunciada quanto menor for a temperatura considerada: menores temperaturas significam menores energias cinéticas médias das partículas, i.e., menores velocidades térmicas, levando as partículas a experimentarem durante mais tempo a referida parte atrativa do potencial.

  • A isotérmica crítica (notada por Tc, na figura) separa dois regimes: para temperaturas superiores, o fluido é um gás, enquanto que para temperaturas inferiores o fluido separa-se nas fases de vapor e líquida como é caracterizado, na figura, pela linha vermelha, limite dos patamares horizontais das isotérmicas.

  • Abaixo da isotérmica crítica e na fase líquida, a pressão aumenta muito rapidamente com a densidade como consequência da parte fortemente repulsiva do potencial.

No que se segue, iremos, apenas, analisar o comportamento do fluido nas vizinhanças do seu ponto crítico, o qual é definido por T=Tc,p=pc,n=nc. Mais precisamente, exigiremos |θ|Tc e |n|nc, onde θTTc e nnnc medem desvios em relação ao ponto crítico. A exposição aqui seguida é conhecida por teoria de Landau[1], [2], reencontrando-se, sob outra forma, os resultados obtidos na referência 1.

No Apêndice mostra-se que as condições impostas pelo ponto crítico, eqs.(5), podem reescrever-se, para um sistema aberto sob a forma:


(μn)Tc,nc=(2μn2)Tc,nc=0 (6)


Então, para a isotérmica crítica e nas vizinhanças do ponto crítico, tem-se:


μ(Tc,n)=μc+Cn3+...


onde μc(Tc,nc) é o potencial químico no ponto crítico e C é uma constante que se mostrará a seguir ser positiva. Com efeito, no Apêndice, é demonstrada a relação genérica (ver eq. (A6)):

pn=nμn (7)


Então, para a isotérmica crítica e nas vizinhanças do ponto crítico:


(pn)Tcnc(μn)Tc=3Cncn2


Ora, observando a Figura 1, vemos que (pn)Tc0 porque p(Tc,n) é sempre não decrescente (a sua derivada só se anula no ponto crítico). Assim, é C>0.


Consideremos uma outra isotérmica 00. Agora, já deverão surgir termos lineares e quadráticos na expansão de μ(T,n), os quais se devem anular para 00. Assim, esperamos que aquela expansão tenha a forma:


μ(T,n)=μc+AθnBθn2+Cn3 (8)


onde A e B são constantes positivas porque para θ>0 as isotérmicas apresentam p(T,n) a crescerem com a densidade, mas com curvatura negativa, obtendo-se o resultado por aplicação da eq. (7). Invocando a definição do potencial químico, encontramos a expansão para a energia livre:


(fn)T=μ(T,n)f(T,n)=f(T,nc)+nncdn1μ(T,n1)


Usando a eq. (8), tem-se:


(fn)T=μ(T,n)f(T,n)=f(T,nc)+nncdn1μ(T,n1) (9)


O termo cúbico pode ser eliminado com a seguinte mudança de variável:


n=Bθ3C+ϕ (10)


obtendo-se:


f(T,n)=f(T,nc)+μcBθ3C+(μc+ABθ23C)ϕ+Aθ2ϕ2+C4ϕ4 (11)


tendo-se mantido, apenas, os termos de menor ordem em θ. Inserindo na eq. (1), tem-se finalmente, a função que determina o equilíbrio e que escreveremos sob forma:


ψ(T,μ0;n)=f(T,nc)μ0nc(μ0μc)Bθ3C+g(h,ϕ) (12)


onde:


g(h,ϕ)hϕ+Aθ2ϕ2+Cϕ44 (13)


é a função de Landau[3], com:


h=μ0μcABθ23C (14)


A procura dos mínimos de ψ em ordem à densidade é equivalente à procura dos mínimos da função de Landau[4] em ordem a ϕ, desempenhando o "campo" h o papel de parâmetro de controle em vez do potencial químico da fonte. A função de Landau está graficamente representada na Figura 4 e da referência 1 e, realmente, a discussão aí efetuada sobre os mínimos de g(h,ϕ) pode ser totalmente recuperada no presente contexto. A principal diferença está no significado do mínimo absoluto de ψ que, aqui, é o negativo da pressão (ver eq. (4)). Este resultado permite-nos dar uma outra forma aos resultados anteriores. Com efeito, conhecemos a solução no ponto crítico (θ=0;μ0=μc;n=nc) ou ϕ=0) e sabemos que aí a pressão é pc. Assim a eq. (12) neste caso particular, fica:


pc=ψ(Tc,μc;nc)=f(Tc,nc)μcnc


Subtraindo este resultado à eq. (12), podemos escrever:


pcp=f(T,nc)f(Tc,nc)(μ0μc)(nc+Bθ3C)+min[g(h,ϕ)]


Ora sendo TTc, então a diferença das energia livres dá (ver eq. (A4) no Apêndice):


f(T,nc)f(Tcnc)s(Tcnc)θ


onde s(Tc,nc) é a densidade volúmica de entropia no ponto crítico. Substituindo na expressão anterior, obtemos finalmente:


pcp=s(Tc,nc)θ(μ0μc)(nc+Bθ3C)+min[g(h,ϕ)] (15)


Assim, para cada temperatura θ, o "campo" h determina o valor de ϕ, i.e., da densidade, que minimiza a função de Landau e o valor da função no mínimo define a pressão correspondente pela equação anterior. Em particular, para θ<0 e h=0 surgem dois mínimos em ϕ=+_¯ϕ com ¯ϕ=A|ϑ|C (ver Figura 4 da referência 1), gerando o mesmo valor da pressão – trata-se do equilíbrio das fases líquida (+¯ϕ) e vapor (¯ϕ). Não iremos avançar com esta análise porque são reproduzidos todos os resultados encontrados na referência 1.


Generalizações

A formulação aqui apresentada, baseada no sistema aberto, é suscetível de várias importantes generalizações dificilmente implementáveis se usássemos o sistema fechado como na referência 1.

Um primeiro exemplo considera dois (ou mais) fluidos com temperaturas críticas muito próximas e que interagem quando misturados. A função termodinâmica que determina o equilíbrio é uma simples generalização da eq.(1):


ψ(T,μ01,μ02;n1,n2)=f1(T,n1)μ01n1+f1(T,n2)μ02n2+kn1n2


O último termo no 2º membro representa uma interação binária entre os dois fluidos, a qual pode ser repulsiva (k>0) ou atrativa (k<0). Como consequência desta interação, a mistura apresenta uma temperatura crítica mais elevada do que a dos seus componentes e na fase de coexistência poderão surgir comportamentos muito diferentes consoante o sinal de k. O valor mínimo de ψ continua a ser o negativo da pressão exercida pela mistura. Não prosseguiremos aqui esta generalização.

Um segundo exemplo procura responder à questão: como se distribuem espacialmente as fases líquida e vapor quando coexistem em equilíbrio? É bem conhecido que, por exemplo, um campo gravítico, por pequeno que seja, determina a localização do líquido “em baixo” (menor potencial gravítico) e do vapor “em cima” (maior potencial gravítico) conseguindo, dessa forma, minimizar a energia porque o líquido é mais denso que o vapor, embora haja um aumento da energia livre de todo o fluido porque na região da transição de líquido para vapor a densidade tem de variar continuamente, i.e., existe um gradiente de densidade. É esta zona de transição que agora se pretende estudar e o termo mais simples a incluir na densidade de energia livre é 12α(dϕdz)2, onde α é uma constante positiva, não existindo termo linear por simetria. Temos, assim, que a energia livre de todo o fluido, ignorando termos independentes da densidade, é , por unidade de área do plano xy


F[ϕ]=+dz[g(0,ϕ)+12α(dϕdz)2]


(Esta expressão F[ϕ] designa-se por funcional: é uma função de função. Para uma qualquer função ϕ[z], F[ϕ] é um número.).

Aqui, g(0,ϕ) é a função de Landau definida na eq.(13) para h=0 e θ<0, as duas condições que definem a coexistência de uma fase liquida (densidade ϕ), com uma fase de vapor (densidade ¯ϕ). O objetivo é determinar a função ϕ(z) que minimiza F[¯ϕ], sujeita às condições-fronteira:


ϕ(z)z+¯ϕ


ϕ(z)z+¯ϕ


Se ϕ(z) é a solução, então qualquer acréscimo à função deve não diminuir F[ϕ]. Assim, para um acréscimo muito pequeno δϕ a função ϕ(z)+δϕ(z), satisfazendo às mesmas condições-fronteira (pelo que δϕ(z)z+_0) deve obrigar F[ϕ+δϕ]F[ϕ] a não ter termos lineares no acréscimo, tal como no desenvolvimento de uma função junto a um mínimo não tem termos lineares. Ora:


F[ϕ+δϕ]F[ϕ]=+dz[g(0,ϕ+δϕ)g(0,ϕ)+α2((ddz(ϕ+δϕ))2(dϕdz)2)]=

=+dz[g(0,ϕ)ϕδϕ(z)+αdϕdzdδϕdz]


onde se ignoraram termos quadráticos ou superiores no acréscimo. Integrando por partes o último termo e lembrando que o acréscimo se anula nos limites, obtemos:


F[ϕ+δϕ]F[ϕ]=dz[g(0,ϕ)ϕαd2ϕdz2]δϕ(z)


Este acréscimo da energia livre deverá ser nulo qualquer que seja δϕ(z). Obtemos, assim, a quação para o perfil de densidade:


αd2ϕdz2=g(0,ϕ)ϕ=A|θ|ϕ+Cϕ3=C(¯ϕ2ϕ+ϕ3)


A solução satisfazendo às condições-fronteira é:


ϕ(z)=¯ϕth(zz0ξ)



Figura 2. Perfis de densidade na transição líquido-vapor para ¯ϕ=1 (a azul) e ¯ϕ=0 (a vermelho).

onde z0 é arbitrário e ξ=1¯ϕ2αC. Este perfil está representado na Figura 2: a transição líquido para vapor efetua-se numa distância ξ, em geral muito pequena, mas que diverge junto ao ponto crítico, onde, contudo, também se anula a amplitude do perfil (na figura, ¯ϕ=1 na curv azul e ¯ϕ=0,1 na curva vermelha). À medida que nos aproximamos do ponto crítico, a distinção líquido-vapor é cada vez mais ténue, ficando mais difícil estabelecer uma fronteira entre as duas fases.

Podemos, finalmente, obter o acréscimo na energia livre originada por este perfil de densidade. Para a unidade de área perpendicular ao gradiente, tem-se:


F[ϕ(z)]F[¯ϕ]=+dz[g(0,ϕ(z))g(0,¯ϕ)+α2(dϕdz)2]=232αϕ3(TcT)32


Esta energia livre adicional é a tensão superficial e o seu anulamento no ponto crítico é característico de transições de fase de 2ª ordem.


Apêndice: Cracterização temrodinâmica de um sistema aberto

Consideremos um sistema termodinâmico constituído por N partículas da mesma espécie química ocupando um volume V e em equilíbrio térmico com uma fonte de calor à temperatura T. A função termodinâmica apropriada para caracterizar este sistema é a energia livre de Helmholtz[5], F(T,V,N), cuja diferencial é:


dF=SdTpdV+μdN (A1)


Aqui, S é a entropia, p pressão e μ o potencial química. A energia livre é uma função extensiva pelo que, para qualquer x>0, é:


F(T,xV,xN)=xF(T,V,N)


Derivando em ordem a x e pondo x=1, obtemos:


F(T,V,N)=pV+μN (A2)


É útil definir a densidade volúmica de energia livre:


f(T,n)FV=p+μn (A3)


onde n=NV é a densidade (número de partículas por unidade de volume). Qual a diferencial desta função? Como F=Vf, basta considerar V= constante e usar a eq. (A1), obtendo-se:


Vdf=SdT+μVdndf=sdT+μdn (A4)


Aqui, sSV é é a densidade volúmica de entropia. Ora, diferenciando a eq. (B3) e comparando com a eq. (A4), tem-se:


dp=sdT+ndμ (A5)

Esta expressão é conhecida por relação de Gibbs-Duhem. Dela decorre a expressão genérica:


(pn)T=n(μn)T (A6)


Segue-se que no ponto crítico, onde se verificam as condições (A5), é:


\left ( \frac{\partial p}{\partial n} \right )_{T_{c},n_{c}}=0\rightarrow \left ( \frac{\partial \mu }{\partial n} \right )_{T_{c},n_{c}}=0 (A7)


Derivando a eq. (A6) em ordem à densidade, tem-se:


(2pn2)T=(μn)T+n(2μn2)T


Então, no ponto crítico:


(2pn2)Tc,nc=0=(μn)Tc,nc+nc(2μn2)Tc,nc(2μn2)Tc,nc=0 (A8)


Finalmente consideremos a questão: qual a função termodinâmica que determina o estado de equilíbrio de um sistema aberto? Para isso, imaginemos que o nosso sistema pode trocar partículas com outro sistema, sendo constante o número de partículas do conjunto (N0). Nestas condições, o equilíbrio é definido pelo mínimo (em relação a N) da função F(T,V,N)+F(T,V,N) com N+N=N0, onde F é a energia livre do 2º sistema. Prescindindo de estudar o caso geral, consideremos, desde já, que este 2º sistema é muito maior que o sistema de interesse (NN), mantendo-se sempre em equilíbrio independentemente do número de partículas trocadas. Nestas condições, este 2º sistema é designado por fonte de partículas e tem-se:


F(T,V,N)=F(T,V,N0N)F(T,V,N0)μ0N


onde μ0=(FN)N0 é, pois, o potencial químico da fonte. Como F(T,V,N0) é independente de N, o equilíbrio é, então, caracterizado pelo mínimo da função:


Ψ(T,μ0;N)=F(T,V,N)μ0N) (A9)


No mínimo deve ser:


(ΨN)T,V,μ0(T,n)=μ0 (A10)


O equilíbrio é, pois, determinado pela igualdade dos potenciais químicos. Mas há outra condição de mínimo:


(2ΨN2)T,V,μ00μ(T,n)n0


relação conhecida por condição de estabilidade termodinâmica.

Uma vez estabelecido o equilíbrio, as eqs. (A9), (A10) e (A2) mostram que:


Ψmin=pV


Voltando ao sistema de interesse, como ovolume é mantido constante, usaremos a função:


ψ(T,μ0;n)=ΨV=f(T,n)μ0n (A11)


Esta função deve ser mínima no equilíbrio e o seu valor no mínimo é:


psimin=p (A12)

[editar] Referências

  1. LAGE, E., Introdução à Termodinâmica, Rev. Ciência Elem., V7(02):020; (2019). DOI: 10.24927/rce2019.020.
  2. LAGE, E., Equilíbrio vapor-líquido próximo do ponto crítico, Rev. Ciência Elem., V7(02):061; (2019). DOI: 10.24927/rce2019.061.
  3. LAGE, E., Fluídos, Rev. Ciência Elem., V6(4):071. (2019). DOI: 10.24927/rce2018.071.
  4. LANDAU L. D. & LIFSHITZ E. M., Elsevier Science & Technology. 1996.
  5. LAGE, E., Equilíbrio vapor-líquido próximo do ponto crítico, Rev. Ciência Elem., V7(02):061; (2019). DOI: 10.24927/rce2019.061.

            6. CHAIKIN, P.M. & LUBENSKY, T. C., Principies of condensed matter physics. Cambridge University Press, Cambridge, England. 1995




Recursos relacionados disponíveis na Casa das Ciências:

  1. Diagramas de Fase.




Criada em 28 de Janeiro de 2019
Revista em 25 de Maio de 2019
Aceite pelo editor em 16 de Outubro de 2019