Echium plantagineum L.

Referência : Almeida, R., Antunes, S. C. (2019) Diversidade Vegetal do Polo 3 da UPorto: HERBÁCEAS, Rev. Ciência Elem., V7(1):00A
Autores: Rubim Almeida e Sara Cristina Antunes
Editor: José Ferreira Gomes
DOI: [http://doi.org/10.24927/rce2019.00A]

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Planta até 90 cm de altura, com um ou mais caules, coberto de pêlos mais ou menos compridos e rígidos. Folhas basilares lanceoladas, obtusas, com as nervuras laterais bastante visíveis; folhas caulinares oblongas a lanceoladas com a base larga e arredondada. Inflorescências em forma de cimeiras escorpioides. Corola afunilada, com tubo estreito e garganta aberta, azul ou azul-violácea, de limbo irregular, pilosa nas nervuras e margens. Androceu com 5 estames desiguais, geralmente com 2 salientes. Cálice com 5 lóbulos partidos. Os frutos são pequenos aquénios trigonais.

Família: BORAGINACEAE [BORRAGINACEAE]

Nome Científico: Echium plantagineum L. [Echium murale Hill.]

Nome Vernáculo: Chupa-mel, Lingua-de-vaca, Soagem, Soagem-viperina.

Ecologia: Planta vivaz ou anual, ruderal. Pode ser observada em campos cultivados e incultos, bermas de estrada, pousios e pastagens.

Floração: Março a Julho.

Estatuto: Nativa, ocorrendo com maior frequência no sul da Europa e na região Mediterrânea. Atualmente apresenta uma distribuição mundial com maior abundância em países com condições climatéricas temperadas, África do Sul, oeste da América, Uruguai, Argentina e Brasil.

Observações: Planta usada como ornamental e descrita como excelente para a produção de mel. O óleo das sementes é rico em ácidos gordos valiosos como suplementos de saúde, este é também bastante valorizado pela sua ação hidratante e anti-inflamatória. Ainda que descrita como venenosa para mamíferos, há quem consuma as folhas, cozinhadas ou cruas, como substituto dos espinafres, dizendo-se que despertam o desejo sexual.

Notas

Imagem disponível para download no Banco de Imagens da Casa das Ciências.