Formações basálticas com disjunção colunar (ou prismática)
Autor: Fernando Carlos Lopes]
Editor: Luís Vítor Duarte
DOI: [http://doi.org/10.24927/rce2018.012]
As disjunções colunares ou prismáticas são estruturas que se formam durante o processo de arrefecimento de espessas escoadas de lava basáltica[1], [2]. A contração do material rochoso pelo arrefecimento e solidificação, gera planos de diáclases perpendiculares à superfície de arrefecimento. Estas diáclases, ao se propagarem para dentro da rocha, geraram colunas paralelas uma às outras e perpendiculares à superfície de fluxo. Numa secção longitudinal à escoada de lava, as colunas inclinam suavemente no sentido contrário ao do fluxo.
As disjunções prismáticas marcam as paisagens basálticas islandesas. São notáveis, pela suas dimensões, perfeição e arranjo geométrico, as da Cidadela de Borgarvirki, situada na península de Vatnsnes, no noroeste da Islândia (FIGURA 1), as da cascata de Hengifoss, situada no leste da Islândia (FIGURA 2), e as da Praia de Reynisfjara, situada no sul da ilha (FIGURA 3).
Referências
- ↑ RYAN, M.P., e SAMMIS, C.G., Cyclic fracture mechanisms in cooling basalt. Geol. Soc. Am. Bull., 89, 1295–1308, 1978.
- ↑ GOEHRING, L. e MORRIS, S.W., The scaling of columnar joints in basalt. Journal of Geophysical Research, 113, B10203-B10219, 2008.
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Criada em 23 de Outubro de 2017
Revista em 23 de Outubro de 2017
Aceite pelo editor em 14 de Março de 2018