Reino
Referência : Moreira, C., (2013) Reino, Rev. Ciência Elem., V1(1):088
Autor: Catarina Moreira
Editor: Élio Sucena
DOI: [http://doi.org/10.24927/rce2013.088]
Reino é o taxon mais abrangente, logo a seguir ao domínio, na classificação biológica dos organismos introduzida por Linnaeus. Originalmente Linnaeus considerou três reinos: mineral, animal e vegetal.
Ao longo da história com os avanços tecnológicos e o aumento do conhecimento sobre os organismos, o número e nome dos reinos foi sofrendo alterações. Ernst Haeckel, em 1866, sugere o Reino Protista onde inclui organismos que não são nem animais nem plantas, como a Euglena. Incluía os organismos unicelulares e os multicelulares que não apresentassem diferenciação celular, incluindo assim as bactérias os protozoários e os fungos.
Em 1956, Herbert Copeland (1902-1968) define o Reino Monera em que inclui os seres vivos procariontes, com células sem núcleo individualizado. Segundo Copeland, no Reino Protista incluem-se todos os fungos e algas vermelhas e castanhas, no Reino Plantae os organismos que possuam clorofila (pigmento fotossintético) e que produzam amido, celulose e sacarose, e no Reino Protista os organismos eucariontes que não são animais nem plantas.
Mais recentemente Cavalier-Smith propôs a existência de 6 reinos (ver figura).
Actualmente o sistema de classificação aceite pela comunidade científica é composto por 7 taxa principais: Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Género e Espécie – do mais abrangente para o mais restrito, respectivamente.
Tabela: Resumo das várias classificações desde C. Linnaeus até à mais recente de Cavalier-Smith.
Criada em 20 de Outubro de 2009
Revista em 11 de Outubro de 2010
Aceite pelo editor em 04 de Novembro de 2010