Reflexão total da luz
Referência : Paiva, R., (2013) Reflexão total da luz, Rev. Ciência Elem., V1(1):055
Autores: Rodrigo de Paiva
Editor: Teresa M. Seixas
DOI: [http://doi.org/10.24927/rce2013.055]
Figura 1 - Refração da luz na passagem de um meio com menor índice de refração para outro de maior índice de refração.
Aplicando a Lei de Snell-Descartes ao caso da refração limite entre dois meios de índices de refração na e nb > na, obtem-se sucessivamente:
Sendo na < nb, podemos escrever:
Quando luz monocromática se propaga de um meio com maior índice de refração para outro de menor índice de refração, nem todo raio luminoso sofre refração. Esta situação corresponde à propagação da luz do meio B para o meio A (na < nb). Em incidência normal (Figura 2a), continua a não haver desvio do raio refratado em relação ao incidente. Para incidência oblíqua (Figura 2b), contudo, o raio luminoso afasta-se da normal (R > i). Aumentando gradualmente o ângulo de incidência, o raio refratado aproxima-se da direção razante. Neste caso, a refração limite ocorre para um ângulo de incidência i = L (Figura 2c), para o qual o ângulo de refração atinge o valor máximo de 90°.
Assim, para haver reflexão total, são necessárias duas condições:
1ª Sentido de propagação da luz: do meio com maior índice de refração para o de menor.
2ª Ângulo de incidência maior que o ângulo limite:i > L.
Referências
1. Francisco R. Júnior, Nicolau G. Ferraro, Paulo T. Soares, Os Fundamentos da Física 2, 8ª ed., Editora Moderna, São Paulo, 2003.
2. Paul A. Tipler, Gene Mosca, Física para Cientistas e Engenheiros, 6ª ed., Vol. 2, Editora LTC, 2009.
Criada em 17 de Junho de 2012
Revista em 12 de Novembro de 2012
Aceite pelo editor em 12 de Novembro de 2012