Floema
Referência : Moreira, C., (2015) Floema, Rev. Ciência Elem., V3(1):057
Autor: Catarina Moreira
Editor: José Feijó
DOI: [http://doi.org/10.24927/rce2015.057]
O floema, também chamado tecido crivoso ou líber, é um tecido especializado no transporte de soluções de substâncias orgânicas. Geralmente o floema, está em posição externa relativamente ao xilema, mas em raízes de monocotiledóneas de crescimento primário (isto é, em altura) o floema e xilema têm posições alternas.
O floema é formado por células vivas de quatro tipos:
- células crivosas: células vivas mas com o citoplasma muito modificado, sem núcleo, altamente especializadas, ligadas entre si topo a topo formando os tubos crivosos. As paredes transversais, denominadas placas crivosas, possuem crivos ou poros, que permitem o contacto do citoplasma entre células. Estes poros são largos e com proteínas filamentosas que atravessam as células. Estas células são análogas dos traqueídos e elementos dos vasos no xilema, mas permanecem vivos para a sua função.
Os microporos durante o inverno podem ficar obstruídos por calose, um carbohidrato da parede celular, que se dissolve na primavera.
- células de companhia: são células de parênquima especializadas com todos os organelos. Situam-se junto dos tubos crivosos com os quais mantém ligações citoplasmáticas. Formam-se a partir de uma célula do câmbio que se divide de forma desigual: a célula maior origina uma célula crivosa e a mais pequena uma célula de companhia.
- parênquima liberino: é formado por células vivas e pouco diferenciadas.
- fibras liberinas: são as únicas células mortas do floema e exercem função de suporte.
Palavras chave: xilema, transporte no xilema, transporte no floema
Criada em 13 de Setembro de 2010
Revista em 17 de Setembro de 2010
Aceite pelo editor em 11 de Janeiro de 2012