Allium triquetrum L.
Referência : Almeida, R., Antunes, S. C. (2019) Diversidade Vegetal do Polo 3 da UPorto: HERBÁCEAS, Rev. Ciência Elem., V7(1):00A
Autores: Rubim Almeida e Sara Cristina Antunes
Editor: José Ferreira Gomes
DOI: [http://doi.org/10.24927/rce2019.00A]
Planta até 40 cm de altura. Folhas 2 a 5, lineares. Inflorescência em umbela com 3 a 15 flores, frequentemente, unilateral. Flores pendentes, de perianto campanulado, branco. Tépalas lanceoladas, com faixa longitudinal verde. O fruto é uma cápsula polispérmica deiscente.
Família: AMARYLLIDACEAE [LILIACEAE]
Nome Científico: Allium triquetrum L. [Allium triquetrum Lin.]
Nome Vernáculo: Alho-bravo, Alho-triangular-branco.
Ecologia: Erva bolbosa, frequente em baldios e locais perturbados. Pode também ocorrer em comunidades herbáceas, clareiras de pinhais e carvalhais, taludes, bermas de estrada, relvados, terrenos agrícolas, de preferência em locais sombrios e húmidos.
Floração: Abril a Junho.
Estatuto: Possivelmente nativa. No entanto, está descrita como natural do sudoeste da Europa e noroeste de África, Madeira e das ilhas Canárias; atualmente já está naturalizada no continente americano, Austrália, Grã-Bretanha e Turquia.
Observações: Folhas, flores e bolbos podem ser consumidos. O bolbo, que tem um leve sabor a alho, pode ser consumido cozinhado ou cru, devendo ser colhido no início do Verão, podendo ser armazenado durante cerca de 6 meses. As folhas (cruas ou cozinhadas) podem ser usadas como substituto do alho-francês, sendo excelentes em saladas (quando jovens), cozinhadas ou usadas como condimento, e têm um sabor mais suave que a cebola. As flores, com um leve sabor a alho, devem ser consumidas cruas e/ou como decoração em saladas.
Notas
Imagem disponível para download no Banco de Imagens da Casa das Ciências.