Escarpas basálticas

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Autor: Fernando Carlos Lopes]
Editor: Luís Vítor Duarte
DOI: [http://doi.org/10.24927/rce2018.012]
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A origem destas escarpas poderá ser explicada admitindo que as erupções vulcânicas que lhes deram origem foram contemporâneas de períodos de glaciação e que as escoadas de lava, ao fluírem a partir da zona da erupção em direção a um vale, terão sido travadas por glaciares (Figura 1)[1], [2].

 


Figura 1 – Esquema (sem escala) da formação de uma escarpa basáltica.
De cima para baixo: 1. uma escoada de lava flui encosta a baixo, em direção a um vale coberto por um glaciar;
2. a escoada é abruptamente travada quando encontra o glaciar e solidifica na zona de contacto;
3. a lava solidificada serve de barreira ao fluxo posterior;
4. quando o glaciar recua, a frente de basalto fica exposta no terreno como uma escarpa.

 

Os grandes planaltos basálticos islandeses são rematados por imponentes escarpas alcantiladas com várias centenas de metros de altura, flanqueando os bordos de vales glaciários (Figura 2).


Figura 2 - Escarpa basáltica nas proximidades do cone do vulcão Grábrok, Islândia.

 

Referências

  1. THORDURSON, T. e HOSKULDSSON, A., Iceland. Classic Geology in Europe. 3. Terra Publishing. Reykjavík, 2002.
  2. EINARSSON, P., The geology of Iceland: Rocks and landscape, Douglas, G. (tradutor), Mál og menning, Reykjavík, 1994.




Recursos relacionados disponíveis na Casa das Ciências:

  1. Graciosa: Uma Ilha especial (Geologia e vulcanologia dos Açores.




Criada em 7 de Fevereiro de 2018
Revista em 8 de Fevereiro de 2018
Aceite pelo editor em 14 de Março de 2018