https://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php?title=Saliniza%C3%A7%C3%A3o_de_solos_em_Portugal&feed=atom&action=historySalinização de solos em Portugal - História de revisão2024-03-28T21:23:38ZHistórico de edições para esta página nesta wikiMediaWiki 1.21.1https://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php?title=Saliniza%C3%A7%C3%A3o_de_solos_em_Portugal&diff=29256&oldid=prevAdmin: Criou nova página com '<span style="font-size:8pt"><b>Referência : </b> Jesus, J., Borges, M.T., (2020) ''Salinização de solos em Portugal,'', [https://rce.casadasciencias.org Rev. Ciência ...'2020-10-15T14:46:59Z<p>Criou nova página com '<span style="font-size:8pt"><b>Referência : </b> Jesus, J., Borges, M.T., (2020) ''Salinização de solos em Portugal,'', [https://rce.casadasciencias.org Rev. Ciência ...'</p>
<p><b>Nova página</b></p><div><span style="font-size:8pt"><b>Referência : </b> Jesus, J., Borges, M.T., (2020) ''Salinização de solos em Portugal,'', [https://rce.casadasciencias.org Rev. Ciência Elem.], V8(3):047<br />
<br><br />
<span style="font-size:8pt"><b>Autor</b>: <i>João Jesus e Maria Teresa Borges</i></span><br><br />
<span style="font-size:8pt"><span style="font-size:8pt"><b>Editor</b>: <i>[[Usu&aacute;rio:Jfgomes47|José Ferreira Gomes]]</i></span><br><br />
<span style="font-size:8pt"><b>DOI</b>: <i>[[https://doi.org/10.24927/rce2020.047 https://doi.org/10.24927/rce2020.047]]</i></span><br><br />
<html><a href="https://rce.casadasciencias.org/rceapp/static/docs/artigos/2020-047.pdf" target="_blank"><br />
<img src="https://rce.casadasciencias.org/static/images/layout/pdf.png" alt="PDF Download"></a></html><br />
----<br />
<br />
=Resumo=<br />
<br />
Salinização de solos refere-se à acumulação excessiva de sais no solo e é um problema que limita o potencial agrícola de Portugal. As suas causas (naturais ou antropogénicas), principais consequências e a extensão do problema serão discutidas neste artigo, assim como as soluções mais inovadoras para reverter ou mitigar o processo que se encontram em investigação, como a utilização de plantas (fitodessalinização).<br />
<br />
----<br />
<br />
<br />
<html><br />
<p class='mainText'>Pese embora “sal” seja um termo mais comumente associado ao sal de cozinha, maioritariamente<br />
cloreto de sódio (NaCl), sob o ponto de vista químico, o termo “sal” pode referir-<br />
se a vários outros compostos resultantes da combinação química de um ácido e uma<br />
base. Salinidade é, por isso, o conjunto de todos os sais dissolvidos em água, podendo ser<br />
medida pela condutividade elétrica (CE) da mesma. <em>Um solo salino</em> é um solo cuja concentração<br />
total de sais solúveis excede um determinado valor, a partir do qual a salinidade é<br />
prejudicial à sua produtividade.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>De entre os sais presentes nos solos, o cloreto de sódio (NaCl) destaca-se pelo possível<br />
impacto negativo do catião sódio (Na<sup>+</sup>) em excesso no solo. Com efeito, o sódio não só<br />
tem efeitos tóxicos nos organismos e plantas quando em excesso, mas também afeta a<br />
estabilidade estrutural do solo. Noutros termos, um excesso de sódio leva a um solo duro,<br />
compacto, em que a água e as raízes não penetram, com as consequências nefastas que<br />
daí advêm. Este efeito é, no entanto, em situações normais, contrariado por certos catiões,<br />
nomeadamente cálcio e magnésio, que estabilizam o solo. Assim, um <em>solo sódico</em> (FIGURA 1)<br />
é definido como tendo um valor acima do estabelecido no que toca a uma proporção específica<br />
entre sódio e os restantes catiões presentes no complexo de troca do solo, proporção<br />
esta medida com parâmetros como o rácio de absorção de sódio (RAS) ou percentagem de<br />
sódio trocável (PST).</p><br />
<br />
<br><br />
<center><br />
<figure class="image-medium"><br />
<img src="https://rce.casadasciencias.org/static/images/articles/2020-047-01.jpg"><br />
</figure><br />
<figcaption>FIGURA 1. Solo sódico (Autor John Coppi (http://www.scienceimage.csiro.au)).<br />
</figcaption><br />
</center><br />
<br><br />
<br />
<p class='mainText'>Estes dois conceitos combinados criam 3 tipos de solos problemáticos, designados genericamente<br />
por solos halomórficos</html><ref><html>MARTINS, J.C. <em>et al.</em><br />
<em><a class="a-link" target="_blank"<br />
href="https://www.vidarural.pt/wp-content/uploads/sites/5/2017/07/aqui..pdf">A salinidade dos solos: extensão, prevenção e recuperação</a></em>, Vida Rural, Dossier Técnico, 38-39.<br />
2017.</html></ref><html>: <em>solo salino</em>, <em>solo sódico</em> e <em>solo salino-sódico</em>.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>Solo salino é um solo em que a condutividade elétrica excede os 4 dS m<sup>-1</sup> e tem um valor<br />
de PST abaixo de 15, enquanto um solo sódico tem caraterísticas opostas, <em>i.e</em>, possui condutividade<br />
elétrica abaixo dos 4 dS m<sup>-1</sup>, mas tem um valor de PST acima de 15. Por fim, um solo<br />
salino-sódico possui condutividade elétrica acima de 4 dS m<sup>-1</sup> e PST também acima de 15.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>Pela elevada proporção de sódio, os solos sódicos são, por norma, os mais raros, mas também<br />
os mais difíceis de cultivar ou de tornar produtivos dado que também tendem a possuir<br />
pH acima de 8.5 sendo, por isso, também por vezes designados por solos alcalizados.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>As consequências ambientais da existência (e expansão crescente) destes três tipos de<br />
solos são variadas:</p><br />
<br />
<p class='mainText'><br />
<ul><br />
<li>Em plantas, pode levar a um desequilíbrio nutricional e toxicidade, com inibição de<br />
fotossíntese, levando a um crescimento menor ou até mesmo à morte da planta.</li><br />
<li>No solo, um excesso de sais pode levar a uma redução dos agregados de solo</html><ref><html>MARTINS, J.C. <em>et al.</em><br />
<em><a class="a-link" target="_blank"<br />
href="https://www.vidarural.pt/wp-content/uploads/sites/5/2017/07/aqui..pdf">A salinidade dos solos: extensão, prevenção e recuperação</a></em>, Vida Rural, Dossier Técnico, 38-39.<br />
2017.</html></ref><html>,<br />
levando a menor presença de ar, maior resistência mecânica e propensão à erosão<br />
pela água da chuva.</li><br />
<li>Por fim, estes aspetos combinados danificam ecossistemas e sistemas agrícolas<br />
levando a uma menor produção agrícola e menor diversidade biológica.</li><br />
</ul><br />
</p><br />
<br />
<p class='mainText'>Estes tipos de solos estão a aumentar no Mundo. Existem diversas causas para um aumento<br />
de solos salinos ou sódicos, tanto de origens naturais como causadas pelo Homem.<br />
Infelizmente, estas causas interagem entre si e são exacerbadas pelos efeitos das alterações<br />
climáticas, como exemplificado no esquema abaixo (FIGURA 2):</p><br />
<br />
<br><br />
<center><br />
<figure class="image-medium"><br />
<img src="https://rce.casadasciencias.org/static/images/articles/2020-047-02.jpg"><br />
</figure><br />
<figcaption>FIGURA 2. Alterações climáticas e impactos na concentração de sais no solo.<br />
</figcaption><br />
</center><br />
<br><br />
<br />
<p class='mainText'>Efeitos das alterações climáticas, tais como a redução da quantidade de chuva, o aumento<br />
da temperatura e a existência de mais fogos florestais, levam a várias respostas<br />
ambientais, assim como humanas, que convergem num aumento da concentração de sais<br />
no solo. Se, por um lado, o aumento da irrigação com água de qualidade cada vez mais<br />
reduzida leva a um aumento de sais no solo, por outro, a existência de menos chuva não<br />
permite uma diluição adequada (lixiviação) destes sais, levando a maior acumulação destes<br />
no solo.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>Adicionalmente, a menor cobertura vegetal, assim como a existência de menos água<br />
disponível à superfície dos solos, pode levar a uma subida por capilaridade de água subterrânea,<br />
por sua vez já previamente contaminada com excesso de sais e concentrada por<br />
evaporação à superfície.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>Em Portugal as áreas mais afetadas por excesso de sais no solo situam-se em zonas<br />
mais quentes, zonas costeiras e zonas onde a irrigação é predominante.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>Na região do Algarve, por exemplo, devido à proximidade ao oceano e à sobre-exploração<br />
de recursos hídricos subterrâneos, a água usada na irrigação tem vindo a ser de baixa<br />
qualidade e quantidade reduzida devido ao excesso de sal resultante da intrusão salina</html><ref><html>ARH<br />
<em><a class="a-link" target="_blank"<br />
href="https://sniambgeoviewer.apambiente.pt/Geodocs/geoportaldocs/Planos/PGRH6/VolumeI_Relatorio%5CParte2%5CTomo3%5CP2_T3A_RH6_VF.pdf">Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas integradas na Região Hidrográfica - Parte 2</a></em>, Caracterização e Diagnóstico,<br />
6, 246. 2012.</html></ref><html>,<br />
criando excesso de sais nos solos.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>Na região do Alentejo, por outro lado, estima-se que existam 1.15 milhões de hectares,<br />
cerca de 56.5% da área total de solos da região, que são solos salino-sódicos ou em alto<br />
risco, e cerca de 96 mil hectares de solos sódicos (cerca de 9% da área total da zona)</html><ref><html>ARH<br />
<em><a class="a-link" target="_blank"<br />
href="https://sniambgeoviewer.apambiente.pt/Geodocs/geoportaldocs/Planos/PGRH6/VolumeI_Relatorio%5CParte2%5CTomo3%5CP2_T3A_RH6_VF.pdf">Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas integradas na Região Hidrográfica - Parte 2</a></em>, Caracterização e Diagnóstico,<br />
6, 246. 2012.</html></ref><html><sup>,</sup></html><ref><html>ARH<br />
<em><a class="a-link" target="_blank"<br />
href="https://sniambgeoviewer.apambiente.pt/Geodocs/geoportaldocs/Planos/PGRH7/VolumeI_Relatorio%5CParte2%5CTomo3%5CP2_T3A_RH7_VF.pdf">Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas integradas na Região Hidrográfica - Parte 2</a></em>, Caracterização e Diagnóstico<br />
I, 7, 244. 2012.</html></ref><html>.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>Aqui surge outro tipo de problemática com implicação na salinização do solo. É sabido<br />
que os novos sistemas de irrigação que acompanham o projeto da barragem de Alqueva<br />
se destinam a aumentar o potencial produtivo dos solos da região. No entanto, dada a vulnerabilidade<br />
natural da tipologia dos solos existentes, poderá haver um aumento de solos<br />
salinos-sódicos na região alentejana. Assim, uma percentagem significativa dos solos não<br />
deveria ser irrigada</html><ref><html>MELO, J. & JANEIRO, C.<br />
<em><a class="a-link" target="_blank"<br />
href="http://rioslivresgeota.org/wp-content/uploads/2016/09/2005IAIA_AlquevaDam.pdf">Alqueva dam and irrigation project: hard lessons learned from good and bad assessment practice</a></em>, IAIA – Proc. International Association for Impact Assessment, Cambridge, Massachusetts, USA. 2005.</html></ref><html> e o restante ser irrigado, mas com especial atenção à questão da salinidade,<br />
sendo necessária uma combinação de <em>medidas preventivas</em> e, em casos mais extremos,<br />
de <em>remediação</em> para recuperar o potencial produtivo dos solos explorados. Métodos<br />
preventivos focam-se na gestão da água e numa irrigação cuidada de forma a evitar a acumulação<br />
de sais, mas podem ser insuficientes, em particular em situações já inicialmente<br />
muito degradadas, sendo por isso necessário equacionar uma intervenção de remediação.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>Os <em>métodos tradicionais de remediação</em> de solos halomórficos consistem em dois tipos<br />
primários: lixiviação do solo ou tratamento químico. A lixiviação implica o uso excessivo<br />
de água no solo para dissolver os sais e transportá-los para uma profundidade maior ou<br />
para escorrimento para o exterior. Dada a sua simplicidade, este método é usado em solos<br />
salinizados, mas acarreta muitos problemas e limitações, não sendo uma possibilidade,<br />
por exemplo, numa região onde a água é escassa ou é já parcialmente salina. No entanto, a<br />
água não permite a remoção do sódio que se encontra retido no complexo de troca do solo.<br />
Por este motivo, para solos salino-sódicos ou sódicos, a remediação química é necessária,<br />
envolvendo a adição ao solo de um composto com alto teor em cálcio como, por exemplo, o<br />
gesso (CaSO<sub>4</sub>). Este tratamento ainda necessita de água para lavagem posterior do solo e<br />
assim transporta os sais removidos para a água subterrânea, levando à sua contaminação.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>Para evitar o transporte de sais para maior profundidade devido à lixiviação, métodos<br />
biológicos, como a <em>fitoextração</em> de sais (também denominada por vezes como fitodessalinização),<br />
uma técnica especifica de <em>fitorremediação</em>, tem sido investigada como alternativa<br />
com potencial nesta problemática. A Fitoextração de sais é uma tecnologia que usa plantas<br />
capazes não só de suportarem o excesso de sal (plantas halófitas), mas também de transportarem<br />
os sais para os seus tecidos e até, por vezes, excretá-los pelas folhas</html><ref><html>JESUS, J. <em>et al.</em><br />
<em><a class="a-link" target="_blank"<br />
href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25854203/">Phytoremediation of salt-affected soils: a review of processes, applicability, and the impact of climate change</a></em>, Environmental Science and Pollution Research 22(9): 6511-6525. 2015.</html></ref><html> (FIGURA 3).</p><br />
<br />
<br><br />
<center><br />
<figure class="image-medium"><br />
<img src="https://rce.casadasciencias.org/static/images/articles/2020-047-03.jpg"><br />
</figure><br />
<figcaption>FIGURA 3. Ilustração do fenómeno de excreção de sal por parte de uma planta halófita em ambiente laboratorial (<em>Spartina<br />
marítima</em>. Foto do autor).<br />
</figcaption><br />
</center><br />
<br><br />
<br />
<p class='mainText'>A Fitoextração apresenta diversas vantagens sobre outros processos – para além de<br />
transportar os sais para as folhas das plantas, e assim impedir que fiquem no solo e sejam<br />
transportados para profundidades maiores, permite também, ao mesmo tempo, o tratamento<br />
físico do solo devido ao crescimento das raízes, assim como origina um aumento de<br />
matéria orgânica e atividade microbiana na zona radicular. Em situações em que é essencial<br />
proteger águas subterrâneas na zona afetada, a fitoextração é a única opção viável de<br />
tratamento no local (<em>in-situ</em>)</html><ref><html>JESUS, J. <em>et al.</em><br />
<em><a class="a-link" target="_blank"<br />
href="https://agris.fao.org/agris-search/search.do?recordID=US201800431046">Comparison of Vegetative Bioremediation and Chemical Amendments for Non-calcareous Highly Saline- Sodic Soil Remediation</a></em>, Water, Air, & Soil Pollution 229(8): 274. 2018.</html></ref><html>.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>O tipo de planta a usar é um fator essencial, dado que espécies diferentes possuem tolerância<br />
diferente a sais, assim como mecanismos de acumulação de sal diferentes, podendo<br />
haver acumulação nos caules e folhas, ou excreção por glândulas especializadas (FIGURA 3).<br />
Outro parâmetro de extrema importância é a produtividade vegetal, assim como a utilidade da planta após o processo remediativo. Existe a possibilidade de produzir plantas que<br />
tratam o solo, ao mesmo tempo que servem de produto para alimentação animal, ou para<br />
a produção de biocombustíveis</html><ref><html>ABIDEEN, Z. <em>et al.</em><br />
<em><a class="a-link" target="_blank"<br />
href="http://www.halophyte.org/pdfs/drkhan_pdfs/17111.pdf">Halophytes: Potential source of ligno-cellulosic biomass for ethanol production</a></em>, Biomass and Bioenergy<br />
35: 1818-1822. 2011.</html></ref><html>.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>O potencial da fitoextração de sais referenciado na literatura aponta para valores da<br />
ordem de 7.2-10.4 toneladas/ha/ano de sais totais e 1.2-2.3 toneladas/ha/ano de sódio</html><ref><html>JESUS, J. <em>et al.</em><br />
<em><a class="a-link" target="_blank"<br />
href="https://agris.fao.org/agris-search/search.do?recordID=US201800431046">Comparison of Vegetative Bioremediation and Chemical Amendments for Non-calcareous Highly Saline- Sodic Soil Remediation</a></em>, Water, Air, & Soil Pollution 229(8): 274. 2018.</html></ref><html><sup>, </sup></html><ref><html>RABHI, M. <em>et al.</em><br />
<em><a class="a-link" target="_blank"<br />
href="https://www.researchgate.net/publication/229512288_Evaluation_of_the_capacity_of_three_halophytes_to_desalinize_their_rhizosphere_as_grown_on_saline_soils_under_nonleaching_conditions">Evaluation of the capacity of three halophytes to desalinize their rhizosphere as grown on saline soils under nonleaching conditions</a></em>, African Journal of Ecology 47, 463–468. 2009.</html></ref><html>.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>Existem potenciais combinações interessantes com outras técnicas já utilizadas em fitorremediação<br />
para aumentar a eficiência e, principalmente, a velocidade de remediação,<br />
pois este é um processo relativamente lento. Assim, pode fazer-se a inoculação, na zona<br />
da raiz, de microrganismos ou fungos selecionados que ajudem as plantas a sobreviver e<br />
prosperar, ou usar técnicas agrícolas como a plantação de plantas acumuladoras de sal<br />
entre arvoredos para manutenção da qualidade de solo, etc</html><ref><html>JESUS, J. <em>et al.</em><br />
<em><a class="a-link" target="_blank"<br />
href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25854203/">Phytoremediation of salt-affected soils: a review of processes, applicability, and the impact of climate change</a></em>, Environmental Science and Pollution Research 22(9): 6511-6525. 2015.</html></ref><html>.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>Salinização de solos é um problema mundial em expansão, potenciado pelas alterações<br />
climáticas, e que afeta particularmente Portugal. Novas técnicas de prevenção e remediação<br />
deste problema são necessárias, entre as quais a fitodessalinização que revela ter o maior<br />
potencial para uma recuperação de solos salinos mais amiga do ambiente, eficiente e segura.</p><br />
</html><br />
<br />
=Referências=<br />
<references/><br />
---- <br>Criada em 12 de Julho de 2020<br> Revista em 16 de Setembro de 2020<br> Aceite pelo editor em 30 de Setembro de 2020<br><br />
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