https://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php?title=Plan%C3%A1ria&feed=atom&action=historyPlanária - História de revisão2024-03-28T14:10:41ZHistórico de edições para esta página nesta wikiMediaWiki 1.21.1https://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php?title=Plan%C3%A1ria&diff=29515&oldid=prevAdmin: Criou nova página com '<span style="font-size:8pt"><b>Referência : </b> Faria, H. F., (2021) ''Planária'', [https://rce.casadasciencias.org Rev. Ciência Elem.], V9(1):007 <br> <span style="f...'2021-03-18T10:22:01Z<p>Criou nova página com '<span style="font-size:8pt"><b>Referência : </b> Faria, H. F., (2021) ''Planária'', [https://rce.casadasciencias.org Rev. Ciência Elem.], V9(1):007 <br> <span style="f...'</p>
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<span style="font-size:8pt"><b>Autor</b>: <i>Hugo Ferradeira de Faria</i></span><br><br />
<span style="font-size:8pt"><span style="font-size:8pt"><b>Editor</b>: <i>[[Usu&aacute;rio:Jfgomes47|José Ferreira Gomes]]</i></span><br><br />
<span style="font-size:8pt"><b>DOI</b>: <i>[[https://doi.org/10.24927/rce2021.007 https://doi.org/10.24927/rce2021.007]]</i></span><br><br />
<html><a href="https://rce.casadasciencias.org/rceapp/static/docs/artigos/2021-007.pdf" target="_blank"><br />
<img src="https://rce.casadasciencias.org/static/images/layout/pdf.png" alt="PDF Download"></a></html><br />
----<br />
<br />
== Resumo ==<br />
<br />
As planárias de água doce são pequenos animais invertebrados com extraordinárias capacidades regenerativas, de manutenção fácil e a baixo custo, constituindo excelentes modelos para análise dos mecanismos de regeneração. Este, é um processo biológico de elevado interesse, pois permite substituir estruturas danificadas ou perdidas em indivíduos adultos. Na planária a regeneração depende da atividade de células estaminais (neoblastos) que se encontram distribuídas por todo o seu corpo. Este trabalho descreve a biologia, os procedimentos básicos para a manutenção de culturas e os métodos que permitem observar a regeneração das planárias na sala de aula.<br />
<br />
<br />
<br />
<html><br />
<p class='mainText'>As planárias são pequenos animais invertebrados de vida livre, pertencentes ao filo<br />
dos Platelmintas (Classe Turbellaria, Ordem Tricladida), que há mais de 100 anos fascinam<br />
cientistas e não cientistas devido à sua grande capacidade regenerativa. Estão<br />
descritas alguns milhares de espécies que podem ser aquáticas (de água doce e de<br />
água salgada) ou terrestres. Apresentam simetria bilateral, com uma única abertura<br />
ligada à faringe, um tubo muscular extensível para o exterior do animal, usado na<br />
ingestão do alimento e na defecação (FIGURA 1). Apresentam tecidos complexos e órgãos<br />
como dois ocelos, um cérebro bilobado, duas cordas nervosas ventrais e uma<br />
cavidade gastrovascular ramificada. Deslocam-se rapidamente devido ao movimento<br />
coordenado de cílios localizados na sua epiderme ventral e apresentam o corpo<br />
coberto por muco. As planárias são animais hermafroditas que se podem reproduzir<br />
sexuadamente, com fecundação interna, ou assexuadamente.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>As planárias são excelentes modelos biológicos, para a compreensão de processos<br />
biológicos comuns ao funcionamento de outras espécies, são fáceis de manter em<br />
laboratório, a baixo custo e com pouca necessidade de espaço, e fáceis de manipular.</p><br />
<br />
<br><br />
<center><br />
<figure class="image-medium"><br />
<img src="https://rce.casadasciencias.org/static/images/articles/2021-007-01.jpg"><br />
</figure><br />
<figcaption>FIGURA 1. Anatomia externa e interna da planária.<br />
</figcaption><br />
</center><br />
<br><br />
<br />
<p class='mainText'><strong>Cultura e manutenção laboratorial de planárias</strong></p><br />
<br />
<p class='mainText'>As planárias de água doce pertencem a cerca de 1300 espécies que podem ser encontradas<br />
em ribeiros e lagos não poluídos, geralmente associadas à zona inferior de uma rocha<br />
ou de um tronco. Podem ser facilmente recolhidas para um balde através da aplicação de<br />
um leve jato de água na rocha e recolha para um recipiente com a ajuda de uma pipeta de<br />
plástico, de modo a não produzir lesões nos animais. Após a colheita, devem ser transportadas<br />
em recipientes cheios de água, isto é, sem ar, e, durante o transporte, as temperaturas<br />
devem estar entre 1 e 25°C. No laboratório, pelo menos metade da água deve ser<br />
substituída por água sem cloro e, no dia seguinte, toda a água deve ser renovada.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>As culturas de planárias podem ser mantidas em recipientes adequados para a alimentação,<br />
por exemplo garrafões de água cortados, contendo água da torneira sem cloro com<br />
pH entre 6,8 e 7,8, sujeitas a um fotoperíodo de 12 a 16 horas e a uma temperatura entre<br />
os 10 e os 20°C. Temperaturas superiores, até 25°C, são aceitáveis, mas o crescimento<br />
bacteriano e os riscos de infeção são superiores. Podem ser mantidas 200 a 300 planárias<br />
por cada litro de água e os recipientes devem ter uma cobertura, que permita uma boa<br />
circulação do ar. O fecho do recipiente levará à morte das planárias, uma vez que são seres<br />
aeróbios.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>No laboratório, podem ser alimentadas com fígado de boi triturado. Após a eliminação<br />
de gordura e dos vasos sanguíneos, o fígado, tem de ser cortado em fragmentos (1 cm) e<br />
triturado, até formar uma massa homogénea, colocado num saco plástico, e imediatamente<br />
congelado (-20°C).</p><br />
<br />
<p class='mainText'>Uma vez por semana, descongelar um pequeno fragmento de fígado e adicionar à cultura,<br />
devendo-se assegurar que o fígado chega ao fundo do recipiente. Ao fim de 2 horas, todo<br />
o fígado que não foi consumido tem de ser retirado da cultura e, em seguida, toda a água<br />
tem de ser substituída. Os recipientes têm de ser mantidos sem algas e sem bactérias e<br />
as culturas não podem ter cheiro. Na manutenção de culturas a longo prazo, as planárias<br />
devem ser alimentadas 2 vezes por semana, seguidas de renovação completa da água.</p><br />
<br />
<br><br />
<br />
<p class='mainText'><strong>Regeneração</strong></p><br />
<br />
<p class='mainText'>A regeneração é um processo fascinante que substitui estruturas danificadas ou perdidas<br />
em indivíduos adultos. A estrela-do-mar consegue regenerar um ou mais braços, os caranguejos<br />
regeneram patas, os peixes regeneram barbatanas e as salamandras conseguem<br />
regenerar um membro. Em casos extremos, como na hidra, no pólipo de coral e na planária,<br />
um fragmento de tecido regenera um indivíduo completo.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>Apesar de todos os organismos pluricelulares dependerem das células estaminais para a<br />
sua sobrevivência e perpetuação, as planárias foram adotadas para o estudo da regeneração<br />
e da biologia das células estaminais porque, conseguem regenerar um indivíduo completo<br />
de, praticamente, qualquer fragmento do seu corpo, num tempo relativamente curto.<br />
A extraordinária plasticidade tecidular das planárias contrasta com a incapacidade regenerativa<br />
de <em>Caenorhabditis elegans</em> (nemátode) e de <em>Drosophila melanogaster</em> (mosca-da-<br />
-fruta), dois modelos biológicos usados em laboratórios de todo o mundo. Esta plasticidade<br />
resulta da abundância de células estaminais, os neoblastos, que se encontram dispersos<br />
por todo o corpo da planária adulta, exceto na faringe e na região anterior aos ocelos. Os<br />
neoblastos constituem 20 a 25% do número total de células de uma planária, são as únicas<br />
células com capacidade de divisão e podem originar qualquer tipo de células do animal.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>Outra característica interessante das planárias é a sua capacidade de sobrevivência<br />
sem alimentação durante vários meses, diminuindo o seu tamanho. Por exemplo, a espécie<br />
Schmidtea mediterranea pode ter uma variação de tamanho de 40 vezes passando de 20<br />
mm para 0,5 mm (FIGURA 2). Ainda mais curioso é o processo ser reversível, assim que o<br />
alimento volta a estar disponível o animal volta a aumentar de tamanho.</p><br />
<br />
<br><br />
<center><br />
<figure class="image-medium"><br />
<img src="https://rce.casadasciencias.org/static/images/articles/2021-007-02.jpg"><br />
</figure><br />
<figcaption>FIGURA 2. Variação do tamanho da planária em função da disponibilidade de alimento. O quadrado representa 1 mm<sup>2</sup>.<br />
</figcaption><br />
</center><br />
<br><br />
<br />
<p class='mainText'>A planária pode ser cortada em fragmentos que regeneram um indivíduo completo de<br />
menores dimensões. Durante o processo de regeneração, a forma do corpo e as suas proporções<br />
são mantidas. Cada fragmento regenera de um modo preciso as partes em falta,<br />
em coordenação com o resto do corpo em remodelação, preservando a orientação do seu<br />
eixo corporal, originando um animal com as proporções adequadas.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>Para a realização das experiências de regeneração, as planárias não devem ser alimentadas<br />
durante 48 horas. A diminuição de temperatura diminui a velocidade de deslocação<br />
do animal facilitando o corte, que deve ser executado com o auxílio de um bisturi desinfetado<br />
ou de uma lamela.</p><br />
<br />
<br><br />
<center><br />
<figure class="image-medium"><br />
<img src="https://rce.casadasciencias.org/static/images/articles/2021-007-03.jpg"><br />
</figure><br />
<figcaption>FIGURA 3. Regeneração da planária (<em>Dugesia japonica</em>).<br />
</figcaption><br />
</center><br />
<br><br />
<br />
<p class='mainText'>Após a amputação ocorre uma forte contração dos músculos que fecham o corte, minimizando<br />
a exposição dos tecidos internos e a área da ferida. Um fragmento da região<br />
anterior continuará em movimento, um mecanismo que permitiria à planária fugir de um<br />
predador. Passados cerca de 30 minutos, uma fina camada de células é transferida para a<br />
zona de corte. Em seguida, os neoblastos aumentam a sua taxa de proliferação e, no local<br />
de corte originam um novo tecido sem pigmentação, o blastema, onde ocorre a diferenciação,<br />
de modo a substituir as partes perdidas (FIGURAS 3 e 4). A regeneração está completa<br />
quando o animal tem as proporções adequadas e a pigmentação é homogénea. Ao fim de<br />
cerca de 15 dias a um mês, dependendo da espécie utilizada, as planárias começam a alimentar-<br />
se. Poder-se-á monitorizar a evolução da regeneração com o auxílio de uma lupa<br />
estereoscópica, bem como o registo fotográfico para posterior análise de imagem.</p><br />
<br />
<br><br />
<br />
<p class='mainText'><strong>Conclusão</strong></p><br />
<br />
<p class='mainText'>A planária é um animal de fácil manutenção e a baixo custo, que revela um elevado potencial<br />
como modelo para estudos de biologia do desenvolvimento, experiências de regeneração<br />
e estudos de ecotoxicologia, permitindo, em contexto de sala de aula, a obtenção de<br />
resultados num intervalo de tempo relativamente curto.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>A perspetiva <em>hands-on</em> como método de trabalho na sala de aula, além de facilitar a<br />
aquisição e aplicação de conhecimentos fundamentais referentes à regeneração animal,<br />
encoraja a curiosidade dos discentes.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>A utilização de planárias obriga à manutenção de um organismo modelo com um protocolo<br />
adequado, de modo a garantir a reprodutibilidade dos resultados. A realização pelos<br />
alunos de diferentes experiências com planárias permite colocar os alunos em situações<br />
em que constroem a metodologia a utilizar, compreendem a importância do controlo, a<br />
seleção, a colheita e o tratamento de dados e o desenvolvimento de um modelo explicativo<br />
para os resultados.</p><br />
</html><br />
<br />
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---- <br>Criada em 28 de Novembro de 2019<br> Revista em 18 de Janeiro de 2021<br> Aceite pelo editor em 15 de Março de 2021<br><br />
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