Diferenças entre edições de "Neutrão"

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<p align="justify">Existem nuclídeos que libertam neutrões naturalmente através de um decaimento radioactivo. Este processo é conhecido pela emissão de neutrões e ocorre muito frequentemente de forma espontânea para o núcleo atómico adquirir mais estabilidade. Os neutrões livres são extremamente instáveis, dado o seu período de semi-vida (aproximadamente 14 minutos e 46 segundos). Consequentemente, ocorre um decaimento beta onde há a formação de um protão (''p''<sup>+</sup>), um electrão (''e''<sup>-</sup>) e um antineutrino (<math>\bar \nu</math>).</p>
  
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Edição actual desde as 16h47min de 27 de junho de 2018

Referência : Pinto, JR, (2017) Neutrão, Rev. Ciência Elem.", V5(4):063
Autor: José Ricardo Pinto
Editor: Jorge Gonçalves
DOI: [http://doi.org/10.24927/rce2017.063]

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Resumo

O neutrão é uma partícula constituinte do átomo, sem carga eléctrica e com uma massa de 1,675x10-27kg (aproximadamente igual à massa do protão), que está presente no núcleo atómico de todos os elementos, com excepção do _1^1H .


O neutrão foi descoberto em 1932 pelo Físico britânico James Chadwick[1]. Chadwick usava radiação para bombardear diversos materiais. Numa determinada experiência, quando irradiou o Berílio (4Be), verificou a existência de uma partícula com um poder de penetração bastante elevado. Mais tarde verificou que esta partícula não tinha carga eléctrica, facto que deu origem ao seu nome – neutrão – que vem de neutral do Latim, que significa ausência de carga eléctrica. O Prémio Nobel da Física foi atribuído, em 1935, a James Chadwick pela descoberta do neutrão.[2]


Existem nuclídeos que libertam neutrões naturalmente através de um decaimento radioactivo. Este processo é conhecido pela emissão de neutrões e ocorre muito frequentemente de forma espontânea para o núcleo atómico adquirir mais estabilidade. Os neutrões livres são extremamente instáveis, dado o seu período de semi-vida (aproximadamente 14 minutos e 46 segundos). Consequentemente, ocorre um decaimento beta onde há a formação de um protão (p+), um electrão (e-) e um antineutrino (\bar \nu).

Referências

  1. Possible Existence of a Neutron, Nature, 129, 312 (1932), pdf
  2. The Nobel Prize in Physics 1935: Nobel lecture.


Criada em 17 de Novembro de 2009
Revista em 20 de Outubro de 2017
Aceite pelo editor em 20 de Outubro de 2017