Interferão

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Referência : Moreira, C., (2015) Interferão, Rev. Ciência Elem., V3(4):261
Autor: Catarina Moreira
Editor: José Feijó
DOI: [http://doi.org/10.24927/rce2015.261]


Conjunto de glicoproteínas envolvidas em mecanismos de defesa accionado em infecções virais de animais.

Quando uma célula é infectada por um agente viral, é normal haver um acréscimo de RNA de cadeia dupla, resultante da replicação do material genético viral (quer seja DNA ou RNA), que activa o interferão. Essa activação estimula a produção de glicoproteínas (interferões) ao nível dos linfócitos, que serão excretados para a circulação sanguínea. Os interferões vão-se ligar a receptores membranares de células vizinhas activando genes codificantes de proteínas antivirais, que apenas são activadas quando a célula é infectada. Quando activadas as proteínas antivirais iniciam um processo de destruição do mRNA celular impedindo a sua tradução. A célula infectada acaba por morrer de forma programada – apoptose – e os vírus ficam sem local para se replicarem, ficando a infecção controlada. O interferão em si não tem uma função antiviral mas sim de activar a produção de proteínas antivirais.

Têm outras funções como a activação de células imunitárias como os linfócitos do tipo NK e macrófagos; facilitam o reconhecimento da infecção ou células tumorosas regulando a apresentação do antigénio aos linfócitos T.



Criada em 20 de Outubro de 2009
Revista em 15 de Setembro de 2010
Aceite pelo editor em 07 de Fevereiro de 2012