Elevação ebulioscópica

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Referência : Lima, L.S., (2014) Elevação ebulioscópica, Rev. Ciência Elem., V2(1):025
Autor: Luis Spencer Lima
Editor: Jorge Gonçalves
DOI: [http://doi.org/10.24927/rce2014.025]
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A elevação ebulioscópica é uma propriedade coligativa das soluções e traduz o aumento da temperatura de ebulição de uma solução relativamente ao solvente puro. A explicação para este facto reside noutra propriedade coligativa das soluções: o abaixamento da pressão de vapor. De facto, quando se dissolve um soluto num solvente, a pressão de vapor da solução resultante é mais baixa que a de um solvente puro. Por isso, para a solução entrar em ebulição é necessário haver um aumento da temperatura. A equação que relaciona a diferença entre as temperaturas de ebulição de uma solução e do correspondente solvente puro (\Delta T_\text{e}) com a concentração de soluto é a seguinte:


\Delta T_\text{e}=K_\text{e} \cdot m \cdot i


onde Ke representa a constante ebulioscópica do solvente, m a molalidade da solução e i o factor de vant’t Hoff. O factor de van’t Hoff traduz o número de moles (de moléculas ou de iões) a que uma mole de soluto dá origem quando se dissolve num determinado solvente. Para soluções de não electrólitos, i = 1, e para soluções de electrólitos, i > 1. Na tabela seguinte estão reunidos os valores da temperatura de ebulição (Te) e da constante ebulioscópica para alguns solventes mais utilizados:


Composto Te / K K / (K kg mol-1)
Água (H2O) 373,15 0,512
Fenol (C6H5OH) 454,90 3,04
Ácido acético (C2H6COOH) 391,2 3,07
Benzeno (C6H6) 353,2 2,53
Dissulfureto de carbono (CS2) 319,4 2,37
Tetracloreto de carbono (CCl4) 350,0 4,95




Criada em 2 de Novembro de 2009
Revista em 14 de Setembro de 2010
Aceite pelo editor em 14 de Setembro de 2010