https://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php?title=Bombyx_mori&feed=atom&action=historyBombyx mori - História de revisão2024-03-28T11:49:09ZHistórico de edições para esta página nesta wikiMediaWiki 1.21.1https://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php?title=Bombyx_mori&diff=29789&oldid=prevAdmin: Criou nova página com '<span style="font-size:8pt"><b>Referência : </b> Lopes, M.M.T.S., (2022) ''Bombyx mori'', [https://rce.casadasciencias.org Rev. Ciência Elem.], V10(1):018 <br> <span st...'2022-03-31T08:35:00Z<p>Criou nova página com '<span style="font-size:8pt"><b>Referência : </b> Lopes, M.M.T.S., (2022) ''Bombyx mori'', [https://rce.casadasciencias.org Rev. Ciência Elem.], V10(1):018 <br> <span st...'</p>
<p><b>Nova página</b></p><div><span style="font-size:8pt"><b>Referência : </b> Lopes, M.M.T.S., (2022) ''Bombyx mori'', [https://rce.casadasciencias.org Rev. Ciência Elem.], V10(1):018<br />
<br><br />
<span style="font-size:8pt"><b>Autor</b>: <i>Manuela Lopes</i></span><br><br />
<span style="font-size:8pt"><span style="font-size:8pt"><b>Editor</b>: <i>[[Usu&aacute;rio:Jntavar|João Nuno Tavares]]</i></span><br><br />
<span style="font-size:8pt"><b>DOI</b>: <i>[[https://doi.org/10.24927/rce2022.018 https://doi.org/10.24927/rce2022.018]]</i></span><br><br />
<html><a href="https://rce.casadasciencias.org/rceapp/static/docs/artigos/2022-018.pdf" target="_blank"><br />
<img src="https://rce.casadasciencias.org/static/images/layout/pdf.png" alt="PDF Download"></a></html><br />
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== Resumo ==<br />
<br />
Os insetos da espécie ''Bombyx mori'' Lin.1758 pertencem à ordem Lepidoptera, família Bombycidae, e são vulgarmente conhecidos como bichos da seda, sendo o seu ciclo de vida dominado por metamorfoses, transformações importantes que se observam no corpo e no modo de vida de determinados animais no seu processo de desenvolvimento.<br />
<br />
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<html><br />
<p class='mainText'>Neste caso, tudo se inicia com a cópula entre o macho e a respetiva fêmea (FIGURA 1), duas<br />
borboletas brancas e volumosas que não excedem os dois centímetros de comprimento.</p><br />
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<img src="https://rce.casadasciencias.org/static/images/articles/2022-018-01.jpg"><br />
</figure><br />
<figcaption>FIGURA 1. Cópula de <em>Bombyx mori</em>.<br />
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<br />
<p class='mainText'>Segue-se a postura dos ovos, em número variável, que geralmente só eclodem na primavera<br />
seguinte (FIGURA 2), depois de uma retenção temporária do desenvolvimento<br />
(diapausa) de quase um ano.</p><br />
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<img src="https://rce.casadasciencias.org/static/images/articles/2022-018-02.jpg"><br />
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<figcaption>FIGURA 2. Ovos de <em>Bombyx mori</em> em eclosão.<br />
</figcaption><br />
</center><br />
<br><br />
<br />
<p class='mainText'>No entanto, se as condições forem favoráveis, poderá ocorrer a eclosão dos ovos algumas<br />
semanas depois da postura</html><ref><html>LOPES, M.,<br />
<em><a class="a-link" target="_blank"<br />
href="https://www.casadasciencias.org/recurso/8238">Metamorfoses do Bicho da seda</a></em>, <em>Portal Casa das Ciências</em>. 2016.</html></ref><html> e nesse caso, muito excecionalmente, larvas com<br />
pouco mais de um milímetro de comprimento terão oportunidade de conhecer borboletas<br />
da geração dos seus progenitores (FIGURA 3).</p><br />
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<img src="https://rce.casadasciencias.org/static/images/articles/2022-018-03.jpg"><br />
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<figcaption>FIGURA 3. <em>Bombyx mori</em>: Fase larvar e fase de borboleta, em diferentes gerações.<br />
</figcaption><br />
</center><br />
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<br />
<p class='mainText'>A fase de crescimento larvar passa por cinco estádios, separados por quatro penosas<br />
mudas em que a larva se liberta do exosqueleto, “despindo-o” pela zona posterior através<br />
de movimentos espasmódicos que podem durar várias longas horas (FIGURA 4).</p><br />
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<img src="https://rce.casadasciencias.org/static/images/articles/2022-018-04.jpg"><br />
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<figcaption>FIGURA 4. Larvas de Bombyx mori em fase de muda, entre dois estádios de desenvolvimento.<br />
</figcaption><br />
</center><br />
<br><br />
<br />
<p class='mainText'>A larva adulta atinge um comprimento máximo de cerca de cinco centímetros, após<br />
um período de várias semanas em que se alimenta de folhas de amoreira (<em>Morus alba</em> L.).<br />
Atingido esse grau de desenvolvimento, a larva constrói um casulo oval de fio de seda<br />
(FIGURA 5) onde evolui primeiro para o estado de pupa e depois para o de borboleta. As larvas<br />
de <em>B. mori</em> podem apresentar diferentes fenótipos mas as borboletas são semelhantes<br />
entre si, com um aspeto característico. No seu tempo de vida, que ronda os dez a quinze<br />
dias, as borboletas procuram o seu par, praticam rituais de acasalamento (FIGURA 6), copulam<br />
e fazem a postura de ovos (FIGURA 7), completando o ciclo de vida (FIGURA 8), de<br />
forma a garantir uma nova geração, e morrendo pouco tempo depois.</p><br />
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<img src="https://rce.casadasciencias.org/static/images/articles/2022-018-05.jpg"><br />
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<figcaption>FIGURA 5. Casulo de <em>Bombyx mori</em>.<br />
</figcaption><br />
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<img src="https://rce.casadasciencias.org/static/images/articles/2022-018-06.jpg"><br />
</figure><br />
<figcaption>FIGURA 6. Rituais de acasalamento.<br />
</figcaption><br />
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<img src="https://rce.casadasciencias.org/static/images/articles/2022-018-07.jpg"><br />
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<figcaption>FIGURA 7. Borboleta de <em>Bombyx mori</em> com postura.<br />
</figcaption><br />
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<img src="https://rce.casadasciencias.org/static/images/articles/2022-018-08.jpg"><br />
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<figcaption>FIGURA 8. Esquema do ciclo de vida de <em>Bombyx mori</em>.<br />
</figcaption><br />
</center><br />
<br><br />
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<p class='mainText'>As glândulas produtoras de seda encontram-se localizadas na parte ventral da larva<br />
(FIGURA 9), e o fio de seda é libertado por entre os palpos labiais.</p><br />
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<center><br />
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<img src="https://rce.casadasciencias.org/static/images/articles/2022-018-09.jpg"><br />
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<figcaption>FIGURA 9. Modelo de larva de <em>Bombyx mori</em>.<br />
</figcaption><br />
</center><br />
<br><br />
<br />
<p class='mainText'>Bombyx mori foi domesticado, há milhares de anos, na Ásia Central, para a produção<br />
de seda, e continua a ter grande importância económica na China. Ao longo do tempo, o<br />
animal foi sofrendo grandes alterações, tendo perdido a capacidade de vida selvagem.</p><br />
<br />
<p class='mainText'>Nas escolas, a criação de <em>B. mori</em> pode assumir relevante importância pedagógica se<br />
forem promovidas atividades de investigação, não só para o conhecimento da morfologia<br />
e da fisiologia destes insetos, mas também no âmbito de estudos na área da Genética</html><ref><html>LOPES, M.,<br />
<em><a class="a-link" target="_blank"<br />
href="https://rce.casadasciencias.org/rceapp/art/2018/016/">A criação de bichos da seda como projeto pedagógico de investigação</a></em>, <em>Rev. Ciência Elem.</em>, V6(1):016. (2018). <br />
<br />
DOI: <a class="a-link" target="_blank"<br />
href="http://doi.org/10.24927/rce2018.016">10.24927/rce2018.016</a>.</html></ref><html> e<br />
na promoção de projetos multidisciplinares.</p><br />
</html><br />
<br />
=Referências=<br />
<references/><br />
---- <br>Criada em 21 de Julho de 2021<br> Revista em 25 de Novembro de 2021<br>Aceite pelo editor em 15 de Março de 2022<br><br />
[[Category:Biologia]]</div>Admin